OPINIÃO SOBRE O FILME BORDERLANDS (UM VERDADEIRO FRACASSO)
Contando com um elenco renomado, o filme apresenta uma narrativa que diverge, em vários pontos, da mitologia estabelecida pelos jogos. Lilith (Cate Blanchett) é uma caçadora de recompensas que retorna a Pandora, seu planeta de origem, para encontrar uma criança desaparecida, Tina (Ariana Greenblatt). No percurso, ela encontra o robô Claptrap (Jack Black), e o tradicional grupo de desajustados é completado com a adição de Roland (Kevin Hart) e Krieg (Florian Munteanu). A transformação de foras-da-lei em heróis ocorre quando eles descobrem que o empregador de Lilith, o bilionário Atlas (Edgar Ramírez), está na verdade à procura de uma poderosa tecnologia ancestral - um perigo se cair nas mãos erradas.
Embora o enredo pareça claro e direto, a jornada está cheia de desvios, problemas que são resolvidos rapidamente até mesmo no clímax, que cria uma atmosfera de suspense só para resolver o conflito em poucos minutos. O tal Destino do Universo, mencionado no subtítulo, não parece ter grande importância além do imediatismo da ameaça de Atlas. Este Borderlands parece valorizar mais a estética do seu universo e o apelo cômico para buscar alguma originalidade, alguma coesão.
Talvez tenha sido esse elemento pop que atraiu um elenco de peso como Cate Blanchett e Jamie Lee Curtis, e o carisma acumulado oferece algum impulso à sequência de piadas, destacada principalmente pela ousadia de Tina e pelo comportamento caótico de Claptrap. Outro aspecto da atual tendência de adaptações de jogos para o cinema, a fidelidade visual, faz com que este Borderlands pareça mais familiar; o design de produção mantém uma das identidades visuais mais marcantes dos jogos dos últimos 20 anos. Borderlands é uma franquia intimamente ligada ao vibrante e cartunesco, e o filme dirigido por Eli Roth tenta, ainda que de forma árida, preservar esse espírito.
A fidelidade aos jogos, no entanto, para por aí: para quem é familiarizado com a franquia, o enredo é bastante previsível e sem muitas surpresas - e não porque essa história já foi contada antes, mas porque coloca como grande revelação algo que é, literalmente, uma premissa básica do primeiro jogo. Para quem não conhece esses personagens, por outro lado, pode haver algum potencial de diversão com o humor ácido, mas a aventura espacial engraçadinha já foi realizada - e relativamente esgotada - com três filmes dos Guardiões da Galáxia. Esse subgênero da space opera irônica já está pedindo uma renovação.
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